terça-feira, 22 de abril de 2008

É de arrepiar



Na quinta
feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou
para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas
Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém.

O estabelecimento
estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria,

Moshê
percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se
realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de
tanto tempo.

Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por
perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do
céu.

Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense
perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do
que agradecido,

Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em
direção à sua próxima reunião.


Menos de dois minutos após ter saído,
ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz
que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que
acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma
bomba na pizzaria Sbarro`s...


Moshê ficou branco. Por apenas dois
minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do
homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila.

Certamente ele ainda
estava na pizzaria.

Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar
morto.

Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se
aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação
caótica no local.

A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de
pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de
vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo
seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas,
algumas em condições críticas.

As cadeiras do restaurante estavam espalhadas
pela calçada.

Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico,
outras tentando ajudar de alguma forma.

Entre feridos e mortos estendidos pelo
chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e
voluntários. Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por
ajuda.
Um dispositivo
adicional já estava sendo desmontado pelo exército.

Moshê procurou seu 'salvador' entre as
sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo.

Ele decidiu que tentaria de todas as
formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a
vida. Moshê estava vivo por causa dele.

Precisava saber o que acontecera, se ele
precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua
vida.
O senso de
gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o
aguardava.
Ele começou
a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os
feridos no atentado.

Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos
hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida.

Moshê conversou com o
filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou
tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por
ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua
vida. Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou
seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo
de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo.

Quase um mês depois, Moshê recebeu um
telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando
que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo
especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia
fica em Boston, Massachussets.
Moshê
não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro
de poucos dias.Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e
acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova
Iorque.
Talvez outra pessoa não
tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão.
Outra pessoa poderia ter dito 'Afinal, ele não teve intenção
de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila '

Mas não Moshê. Ele se sentia
profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia
como retribuir um favor.
Naquela
manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo -
e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove
horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não
estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center Twin
Towers.

(Relatado em palestra
do Rabino Issocher Frand)
'Entrai
pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor;

louvai-o, e bendizei o seu
nome.' Salmos 100:4
Lê baixinho:
'Jesus eu te adoro e preciso de ti, vem pra dentro do meu coração
agora'.

Envie para 15
pessoas e terás um milagre esta noite.

Obs: Não ignore porque terás
uma surpresa!


Epah é lindo, sem dúvida! Mas há cá com cada treta! Quem é este Rabino Issocher Frand? Bem, eu nem sequer consegui confirmar a existência das ruas referidas. Nem encontrei referências a atentados à bomba naquela região na época que deduzo a que se refira a mensagem.
Além do mais a forma como termina o mail diz tudo!

Mais nada a dizer...

9 comentários:

Unknown disse...

então eu estive pesquisando e houve sim esse atentado... nesse site tem informçãoes: http://epoca.globo.com/edic/20010813/mundo2a.htm, até a parte que fala dos pregos esta dito, derepente seja verdade sim...

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
j.lip's disse...

Nunca neguei a possibilidade da existência do atentado. Mas ao ler o artigo a que fazes referência e o e-mail que circula na internet, facilmente se encontram disparidades.
Acreditas mesmo que esta história fantástica é verdade?
A todos peço que leiam o artigo em questão e o comparem com o e-mail que circula na internet. Ambos contam exactamente a mesma história?!?!??!
fica ao critério de cada um...

flavia disse...

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.frommers.com/destinations/jerusalem/0088020048.html&ei=V0DYSbHMNMOHtgeLlJnhDw&sa=X&oi=translate&resnum=1&ct=result&prev=/search%3Fq%3DM%25C3%25AAlech%2BGeorge%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D40

existe a rua rei george ou Mêlech George

Lourenço Secco disse...

Olá amigo, algumas informações. As ruas citadas no texto do email existem sim. Talvez não as tenha encontrado por uma questão de grafia. No texto do email diz rua Yafo e Melech George. Yafo é Jafé em inglês, e Melech George é King George. Melech no hebraico é o singular de rei, significa "um rei" e seu plural é melachim, de onde deriva a espressão bíblica melach melachim (rei dos reis). Você encontrará as ruas no google maps facilmente. No dia 09/08/2001 ocorreu o citado atentado, e diferentemente de suas respostas aos comentarios anteriores, trata-se da mesma descricão do e-mail que todos recebemos. 18 pessoas morreram com a explosão da bomba incluindo as 6 crianças entre as quais um bebê. Veja http://www.terra.com.br/istoe/1663/internacional/1663_terror_camicase.htm, que consta na íntegra. O rabino Issocher Frand também realmente existe, você pode encontralo na comunidade israelita americana em http://www.yifl.org/, em Fair Lawn, NJ, USA. Ele ministra palestras toda a quinta-feira a noite. Agora, eu acho que talvez seja você que deva pensar na consistência ou não das informações da mensagem. Como você disse, fica ao critério de cada um, e afinal de contas, duvidar geralmente também é uma questão de fé e dogmatismo. A ciência, diferente dos dogmaticos e dos crentes investiga antes de concluir. De qualquer forma parabéns pelo blog.

Anónimo disse...

Não existe nenhuma referência deste relato em inglês na internet. Acredito que se fosse real, esse relato teria sido traduzido para o português a partir do original em inglês, já que o referido rabino esta nos EUA e faz suas palestras por lá mesmo.

Anónimo disse...

Caros amigos,
recebi o e-mail com a história e resolvi verificar a veracidade, como tenho eito de uns tempos prá cá com esses tipos de e-mials de histórias fabulosas.
Acabei caindo aqui nesse Blog. Lendo as várias dicas e sites dos colegas anteriores, cheguei a uma conclusão muito simples: ou a história é verdadeira e até pode ser, sendo milagre ou simples coincidência, ou então quem a inventou a fez muito bem. Não é difícil pegar uma notícia do jornal e fantasiar um pouco em cima,e a única dúvida, que pode ser a charada disso tudo é se o Rabino conhece mesmo a história, ou se o inventor dela saiu catando um nome qualquer na internet para dar um ar de veracidade ao seu relato.
Abraços,

Ana disse...

Bem, seja verdado ou não o que "chateia" é a fase do "envia isto a não-sei-quantas pessoas e serás feliz".

A questão é esta: Partilhar uma história com um final feliz (pelo menos para alguns) é bom e saudavel mas a chantagem de, no final, fazer com que a reenviemos a troco de algo totalmente infundado é que é descabida.

Heber Dionizio disse...

Eu não costumo aceitar o que me enviam, meus amigos e parentes sempre reclamam pq eu pesquiso a origem das coisas. Fatos: As ruas, os atentados, tudo verdade. A história? Ainda não sei... vou ver se entro em contato com este rabino para confirmar, então volto a me comunicar com vocês. Quem quiser tirar a dúvida, dionizio.perito@hotmail.com
O perito é pq eu fazia pericia judicial, não de emails hehehe...