segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O que é spam e o que não é?

O que é spam e o que não é?

3 de Dezembro de 2007

A utilização do e-mail como ferramenta de comunicação e marketing é uma excelente estratégia de relacionamento que possibilita conquista de clientes potenciais, ampliação dos negócios e fortalecimento de marca. Relacionamentos construídos com base na permissão do usuário estimula a vsitação do seu site e mantêm os usuários identificados com o mesmo, garantindo uma boa imagem de sua empresa. A ação é destinada àqueles que efetivamente querem conhecer o que sua empresa tem a oferecer, portanto um cliente-potencial. Esse tipo de relacionamento é ação imprescindível para o sucesso de um empreendimento na web.

Mas e quanto à campanhas de divulgação do seu produto para novos usuários? Como é possível através do e-mail marketing divulgar um site para novos usuários? Se a sua empresa tem um excelente produto voltado para médicos, por exemplo, como levar isso ao conhecimento da comunidade médica?

Muito se tem falado do spam. Na verdade “contra o spam”, que é a mensagem publicitária recebida por correio eletrônico, a qual não foi solicitada pelo usuário. É uma prática rejeitada e discriminada pela grande maioria dos internautas, mas que continua sendo utilizada (com resultados) por muitas empresas, não só pequenas. Aliás muitas grandes (e sérias!) empresas compram mailings de outras empresas, também muito sérias, para dispararem sua ação de e-mail marketing “legal”, “opt-in”. Só que a pessoa que se cadastrou lá no portal X não solicitou o e-mail publicitário da empresa y. A diferença é que essas empresas, que compram ou vendem os mailings são as mesmas que investem nessa mega campanha anti-spam.

Pois essas empresas são também as mesmas que introduzem uma pop-up no seu navegador e captam informações sobre o seu comportamento na web, suas preferências de navegação, tipo de site e conteúdo que acessa. Isso é feito através da inclusão de cookies na sua máquina quando você acessa os sites dessas grandes empresas que nos referimos.

As companhias de publicidade e os anunciantes da Internet estão recolhendo cada vez mais informações sobre as preferências e atividades das pessoas na Web, de forma a lhes enviar mensagens publicitárias personalizadas. Pois agora, desde o início de novembro, grupos de privacidade pedem leis para impedir que marqueteiros usem essas informações colhidas na sua máquina, sem autorização. Nove organizações de defesa da privacidade e dos consumidores solicitaram à Federal Trade Commission americana que crie uma lista para registrar os usuários de internet que optam por não ter suas atividades online rastreadas, armazenadas ou utilizadas por redes de publicidade.

“Optar por não ter as atividades pessoais rastreadas na Internet deveria ser um processo tão simples e tão conhecido quanto a lista de exclusão de telemarketing”, disse Mark Cooper, diretor de pesquisa da Consumer Federation of America. Deveria ser da mesma forma com o e-mail marketing. Se você receber uma mensagem que não deseja mais continuar recebendo, solicita a exclusão e, se ocorresse novamente aí sim deveria ser considerado spam. Por que tem que ser diferente? A regra nesta situação é que só pode receber uma mensagem quem solicitou, o que está errado, afinal como o internauta pode solicitar a sua mensagem se não conhece o seu site ainda? E quanto à ligação de telemarketing daquele banco ofercendo mais um cartão de crédito que você não solicitou? E os panfletos inseridos na caixa de correspondência do seu edifício?

É preciso de alguma forma regulamentar o e-mail marketing de forma que permita a pequenas empresas a utilização desse eficiente canal publicitário, e não apenas aos grandes grupos que obtêm grandes lucros exatamente com o seu e-mail que voce cadastrou lá nos sites para ter acesso a um conteúdo ou para receber uma determinada newsletter.

in: publicidadenaweb

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