Bem, há já duas ou três semanas recebi um mail a falar de um cão que estaria preso sem ser alimentado, etc, etc!!! Creio que todos saberemos a história!!! Não assinei nenhuma petição por não conseguir confirmar a histórias!!! Lá estou eu armado em detective... A verdade é que Expresso, SIC e outros media noticiaram este acontecimento como verdade!!! PODEMOS NÓS DESMENTIR OS MEDIA?!??! Não são eles que têm de verificar a vericidade ou não dos acontecimentos antes de noticiarem?!?!
No entanto, encontro agora alguns indicios que o cão possa não ter morrido! Vejamos este artigo:
25.10.2007, Ana Gerschenfeld Provocação? Sem dúvida. Mas até onde é que Guillermo Vargas levou essa provocação? O mundo está indignado com a morte de um cão vadio Manágua, Nicarágua, Agosto de 2007. Num canto da galeria de arte Códice, numa mostra intitulada Exposição Nº 1 do artista costa-riquenho Guillermo Habacuc Vargas, há um cão da rua, esquelético, amarrado à parede por uma corda. Noutra parede, escrita com biscoitos para cão, a frase: "És o que lês." Ouve-se em música de fundo uma gravação do hino sandinista ao contrário. O cheiro é a marijuana e crack, drogas que estão a ser queimadas num incensário. Por causa desta instalação, Vargas tornou-se, nos últimos dias, alvo de uma autêntica vaga de ódio na Web. Aquilo de que o artista é acusado é de ter deixado morrer o cão à fome durante aquele evento. Um abaixo-assinado, que partiu de uma sugestão de várias associações de protecção dos animais, circula na Internet, apelando, como retaliação, ao boicote da participação de Vargas na Bienal Centroamericana de Arte, a realizar nas Honduras em 2008 (Vargas foi um dos seis artistas escolhidos para representar a Costa Rica na bienal). Ontem, ao fim da tarde, o abaixo-assinado já tinha recolhido mais de 70 mil assinaturas e a lista continuava a crescer a bom ritmo. Segundo o diário costa-riquenho La Nación de 4 de Outubro, o objectivo de Vargas era mostrar, nas suas palavras, a "hipocrisia" das pessoas: "Um animal transforma-se no centro das atenções, quando o coloco num lugar branco onde as pessoas vão para ver arte, mas não quando anda pelas ruas esfomeado." O cão, que tinha sido capturado por Vargas num bairro pobre de Manágua, morreu um dia depois da inauguração da mostra, diz o jornal. Vargas recusa-se porém a revelar se, na realidade, o cão morreu ou não, se foi alimentado ou não. E contra-ataca: "Ninguém chegou a libertar o cão, nem o alimentou ou chamou a polícia. Ninguém fez nada." Juanita Bermúdez, a directora da galeria, citada pelo diário nicaraguense La Prensa de 5 de Outubro, garante que nunca permitiria que se maltratasse o animal, e diz que o cão comeu por várias vezes e que não morreu: fugiu do local durante a madrugada. De facto, ninguém parece ter visto o animal a morrer mesmo. E o site Snopes.com, que reúne registos de mitos urbanos, refere que o estatuto do incidente se mantém "indeterminado". O que é fácil de confirmar são os insultos e as ameaças de morte dirigidas contra Vargas. O que é feito da presunção de inocência?"
Mais um mail a pedir assinaturas que é falso?!?!?
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